DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.4676289
Thais Teixeira Nopres [1]
Pós-graduada em Língua Portuguesa pela
Faculdade Souza Marques, em Gestão Escolar pela Faculdade Campos Elíseos, em
Neurolinguística, Educação Especial Inclusiva e Neuropsicopedagogia pelo Centro
de Ensino Superior Dom Alberto. Professora Regente da Rede Municipal do Rio de
Janeiro – E-mail: thaisnopres@yahoo.com.br
Resumo:
Diante de uma série de informações de injúrias
raciais e religiosas e preconceito racial na sociedade brasileira, que
presenciamos diariamente nos noticiários, observamos a necessidade de um olhar
para essas questões étnicas-raciais. Foi no âmbito escolar que achamos algumas
possíveis soluções para auxiliar nessa concepção de valorização social. Esse
presente trabalho visa abordar as relações étnicos-raciais no contexto escolar,
utilizando estudiosos e um relato de experiência para embasar o tema, pois na
Educação Básica tem o respaldo da Lei 10.639/03, que altera a LDB e que incluiu a História e a
Cultura Afro-brasileira no
currículo Nacional Brasileiro. Nesse trabalho surgiu essa preocupação, pois
encontramos um cenário dentro de uma escola em que se estava presenciando
diariamente situações em que os alunos se ofendiam pela cor da pele e pela
religião, sempre sendo ligado aos afrodescendentes. Então, partiu-se daí a
necessidade de envolver o referido tema em sala de aula, pois ao se presenciar o
preconceito não se pode
negligenciá-lo, porque, principalmente, na escola é que estamos formando
cidadãos que devem respeitar as diferenças e a diversidade e construir valores.
Com isso, é o papel da escola e do professor promover caminhos que possam
auxiliar neste processo, contribuindo na formação do sujeito crítico e social.
Com isso, o trabalho mostrará análises reflexivas a partir deste tema.
Palavras-chave: Respeito. Racial. Escola. Étnico-racial. Valorização.
Abstract:
Faced with a series of information about racial and religious injuries
and racial prejudice in Brazilian society, which we see daily in the news, we
see the need to look at these ethnic-racial issues. It was at the school level
that we found some possible solutions to assist in this conception of social
valorization. This present work aims to address ethnic-racial relations in the
school context, using scholars and an experience report to support the theme,
as in Basic Education it is supported by Law 10.639 / 03, which alters the LDB
and which included History and Afro-Brazilian culture in the Brazilian National
curriculum. In this work, this concern arose, because we found a scenario
within a school in which situations where students were offended by their skin
color and religion were being witnessed daily, always being linked to people of
African descent. So, there was a need to involve the aforementioned theme in
the classroom, because when we witness prejudice, we cannot neglect it,
because, mainly, at school, we are forming citizens who must respect
differences and diversity. and build values. Thus, it is the role of the school
and the teacher to promote paths that can assist in this process, contributing
to the formation of the critical and social subject. With that, the work will
show reflective analyzes from this theme.
Keywords: Respect.
Racial. School. Ethnic-racial. Valuation.
INTRODUÇÃO
Nesse capítulo debruçar-nos-emos sobre a importância da criação
de um Projeto escolar em que aborda as questões da história e cultura africana
e dos afro-brasileiros a
fim de que o aluno possa compreender e valorizar as questões étnicos-raciais e
o respeito à diversidade.
O tema nos faz refletir e observar como é
importante criar debates e reflexões acerca do contexto étnico-racial e de como é relevante
trazer para a sala de aula e mostrar as diversas problemáticas do tema, uma vez
que a escola é lugar apropriado para trocar conhecimentos, gerar valores e
opiniões, além de criar
possibilidades para a conscientização e mostrar o respeito ao diferente.
Daí observa-se a importância desse
conhecimento, pois a cultura brasileira foi largamente construída nas bases
Africanas, principalmente, a miscigenação do povo brasileiro.
No entanto, mesmo observando tantas
abrangências ainda nos deparamos com injúrias raciais, ofensas religiosas e o
racismo, isso ainda encontramos dentro do âmbito escolar. Então o que fazer?
Como fazer?
Neste trabalho apresentaremos um projeto
que aconteceu em uma escola em que, frequentemente, encontrava-se
comportamentos racistas e injúrias raciais e religiosas.
Portanto,
como objetivo, esse capítulo visa transcorrer acerca das dificuldades
encontradas na escola ao abordar o tema Africanidade e como foi trabalhada a
questão do preconceito racial.
Dentro
desse contexto, propusemo-nos a investigar e refletir a partir de um de um
relato de experiência de uma professora de uma determinada escola pública do
município de São João de Meriti/ RJ.
Diante do exposto anteriormente,
esperamos contribuir para as reflexões a respeito das relações étnicos-raciais.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
A Importância do olhar para a população e
cultura africanas e afro-brasileira
ganhou visibilidade a partir da criação da Lei 10639/2003 em que inseriu
no Currículo da Educação Básica, a História e a Cultura Africana e
Afrodescendentes. Essa Lei amplificou a valorização e a diversidade cultural e
histórica do Brasil, pois como se via a cultura do branco, eurocêntrica
que sempre se sobrepôs as outras culturas no Brasil, sendo sempre
desqualificado ou inferiorizado.
Como sabemos, o Brasil, por muito tempo,
foi colônia de Portugal e obteve a sua formação ideológica e social
fundamentada dentro dos conceitos europeus, uma vez que na
época, o regime escravocrata acontecia, considerando negros e índios como
mercadorias, mas, restritamente, os negros que por muito tempo foram
considerados objetos.
Diante disso, estabeleceu-se uma história
e uma cultura de desvalorização do Negro, mesmo mediante a surgimento de leis e
entre outros, os Negros não foram inseridos na sociedade, passaram a viver às
margens da socialização. Segundo Jaroskevic (apud Cunha, p.2008):
Além de sermos uma sociedade forjada na construção
de um escravismo criminoso, a abolição foi realizada sem uma ampla revisão de
direitos e necessidades da população negra. Ao contrário, as políticas
republicanas sempre foram da “negação do Brasil” e da europeização do país. As
políticas cultural e educacional são exemplos importantes deste esforço, onde
nós encontramos uma constante “folclorização”, simplismos, desprezo e
perseguição à cultura africana e afrodescendente (CUNHA JUNIOR, 2008: p. 7).
No entanto, podemos observar que mesmo
com leis abolicionistas e os avanços sociais, o negro continuou a par da
sociedade brasileira, logo, com isso nos deparamos com a desigualdade,
marginalidade, inferiorização e tantas outras coisas, pois se não há uma
política de inserção desse grupo como poderemos ter uma equidade social.
É notório que foi preciso anos para que
se compreendesse a importância da inserção do Negro como parte da História e da
Cultura brasileira, mostrando e compreendendo que a África foi de grande importância para a contribuição
para formação do povo brasileiro.
Segundo Santos (2019),
Embora muitas vezes haja
silenciamento sobre questões étnico-raciais e o mito de que a sociedade
brasileira é acolhedora da diversidade e não há racismo aqui, esse silêncio é o
mesmo que sustenta o preconceito e a discriminação. É preciso quebrar o
silêncio, combater o racismo e
valorizar as diversidades étnico-raciais e promover a igualdade
Nesse sentido, a criação da
Lei 10639/03 foi um grande passo para o entendimento e compreensão da História
do Brasil, uma vez que era pautada na história do branco, mas que com a essa
lei inclui-se a importância de se estudar, tendo como prioridade a história e a
cultura Africana e Afrodescendente no currículo escolar.
Ainda em
Santos (2019; apud Santos e Toniosso 2016) aponta que
as relações conflituosas entre
negros e brancos têm uma longa história, que gerou uma visão negativa e
discriminatória sobre os afrodescendentes, sua cultura, aspectos físicos e
biológicos. Isso se reflete de diversas formas no comportamento dentro e fora
do ambiente escolar.
A partir de reflexões como essa passou-se
a ter um olhar mais atento e uma conscientização por parte de todo corpo
docente e por consequência atingindo o discente, além também de chegar à sociedade.
Não há dúvidas de que o ambiente escolar é
o melhor lugar para abordar esse tema, pois sendo de suma importância o
conhecimento da História e da Cultura Africana e Afro-brasileiras. Em
consequência disso, abriu-se o olhar do corpo docente e discente pois a Cultura
Brasileira foi pautada e difundida sobre as influências dos Africanos e
Afrodescendentes que se estabeleceram aqui, desde o período da colonização.
Logo, temos esse entendimento quando nos deparamos com a nossa língua materna
que possui vocábulos de origem Africanos, como também as danças, as comidas e
da religiosidade.
Tudo isso faz parte da identidade e
cultura do povo brasileiro, em que contribuiu para a formação da sociedade.
Dessa forma, veremos a idealização de um
projeto a partir de problemáticas surgidas em sala de aula, mostrando a
importância de debater e refletir sobre as relações étnicos-raciais.
EXPLICITAÇÃO
DE EXPERIÊNCIA
Esse relato de experiência surgiu a partir
do Projeto “Heranças Africanas” que foi desenvolvido numa determinada escola de
São João de Meriti/ RJ no ano de 2015.
A ideia surgiu após uma conversa em um
grupo de estudos da escola em que outras professoras e eu identificamos nas
turmas de 5º ano conflitos acerca de preconceitos raciais, injúrias raciais e
religiosas.
Segundo
Camilo, (2014 apud Lilia Moritz Schwarz),
aponta a existência de um
"racismo à brasileira", em que a discriminação se dá nas relações
pessoais, mas não é assumida no coletivo. Para a autora, presume-se que por ser
"mestiçado em suas crenças e costumes", o país respeitaria os direitos
que garantem a igualdade.
Diante disso percebemos a necessidade de
montar um projeto que teria um período de alguns meses em que abordaríamos a
História e a Cultura Africanas e Afrodescendentes para trabalharmos as relações
étnicos-raciais, pois naquelas turmas não estava ocorrendo o debate e o
respeito a diversidade.
O projeto consistiu em explanar, debater,
questionar, analisar a História dos Africanos no Brasil, como eles chegaram ao
país, como foram tratados, o preconceito, a religião, as vestimentas, os
dialetos, as comidas e as danças. Isso foi sendo trabalhado e construídos um
novo conceito com os alunos.
Com isso o projeto acabou tomando
proporções além das esperadas, pois professoras de outras turmas também
iniciaram pesquisas, debates e com isso se tornou bastante difundido na escola.
Diante disso, começamos a encontrar alguns
entraves, pois tivemos grandes resistências das famílias em que muitos disseram
que era “coisa ruim”, que as danças Maculelê e Jongo estavam relacionadas à
religião, chamando de “Macumba”. Algumas
famílias eram praticantes religiões neopentecostais e naquele momento não
entendiam a importância e a grandeza das tradições de manifestações culturais
afro-brasileiras. Então encontramos a interferência das famílias que logo
começaram a não deixar as crianças participarem do Projeto.
Então decidimos debater essas questões com
a comunidade, fizemos reuniões, conversamos e mostramos vídeos aos responsáveis
para que eles pudessem compreender a dimensão do projeto e de com as danças, a
comida e a cultura africana estão inseridas no nosso cotidiano e não
percebemos.
Diante de toda a discussão
sobre a temática em sala de aula, os alunos foram multiplicadores, repassando o
que aprendiam na escola para as famílias e em casa, pois as professoras
começaram a trazer assuntos sobre o tema e com isso, fomos nos deparando com o
entendimento e conhecimento sobre a importância das Matrizes Africanas. No
entanto, mesmo assim ainda nos deparamos com algumas
resistências de alguns pais, mas a maioria aderiu ao Projeto e aceitaram a
participação das crianças.
Com isso foi feito, um trabalho de
ressignificação com os alunos e com os responsáveis, construindo um olhar diferenciado daquela
comunidade escolar para o tema étnico-racial.
O projeto “Africanidade” foi tão bem
difundido que recebemos doações para a confecção das roupas, para a realização
da feijoada, pois os alunos escolheram um prato da época dos escravos e se
sentiram familiarizados por ser uma comida tão comum no nosso cardápio.
Além das apresentações de Jongo e
Maculelê, a interação da escola nesse Projeto foi grandiosa, pois professoras
de outros anos de escolaridade realizaram
atividades e cartazes que ficaram disponíveis na escola, sendo muito
significativo para aquela comunidade.
Como consequência desse projeto, percebemos
que os alunos passaram a se respeitar mais, a ser tolerantes com a
diversidades, pois as questões como preconceito e injuria racial diminuíram
amplamente. Alguns alunos
praticantes de religiões matrizes africanas sentiram-se pertencentes e acolhidos
naquele espaço escolar, deixando até de ter vergonha de expressar que eram
praticantes de tais religiões.
Com
isso, foi muito importante a participação do corpo docente da escola nesse
projeto, pois muitas vezes nos deparamos como professores que não conseguem dissolver e
problematizar o tema. De acordo com Santos (2019 apud Gomes 2003),
ao discutir as particularidades e
relações entre educação, cultura, identidade negra e formação de professores,
ressalta que a formação docente tem sido uma preocupação constante; aborda a
necessidade de os educadores alterarem suas lógicas escolares e conteudistas,
dialogando com outras áreas, valorizando a produção cultural negra constituída
em outros espaços sociais e políticos. Ela chama a atenção para o fato de que o
campo da formação docente deve se abrir para dialogar com outros espaços em que
negros constroem suas identidades.
Diante disso, verificamos a importância da
Lei 10639/03, pois foi com o surgimento dela que passamos a ter um despertar
para essas relações além de promover debates e mudanças de paradigmas,
mostrando que a participação do corpo docente foi fundamental para o bom
desenvolvimento do Projeto.
FOTOS DO
PROJETO
Máscaras Africanas Apresentação de Jongo Confecção das Máscaras Africanas Explicação das Máscaras Africanas Convite elaborado pelos alunos Apresentação Maculelê
METODOLOGIA DA PESQUISA
Trabalhos expostos Alunos Integrantes
Professoras do 4º ano e 5 º ano
FONTE : Todas as fotos foram feitas pela autora do artigo,
ou seja, são de própria autoria, as fotos encontram-se distorcidas para
preservar a identidade dos alunos e professoras.
METODOLOGIA DE PESQUISA
Dispusemo-nos
a uma abordagem reflexiva sobre as relações étnicos-raciais no cenário
educacional brasileiro em que nos deparamos com comportamentos racistas,
injurias raciais e religiosas no que diz respeito a História e Cultura Africana
e Afro-brasileiras.
A
metodologia, aqui, utilizada é de cunho qualitativo de forma que a produção
desse capítulo se baseia na qualidade de informações e não com quantidade de
dados.
No que
diz respeito as relações Africanas e Afrodescendente torna-se imprescindível a utilização da Lei
10639/03, além de estudiosos como Camilo e Santos e uma explicitação de
experiência sobre o tema para que nos dessem todo um arcabouço teórico e
perspectivas diferenciadas de diálogos.
Dentre
desse contexto, buscamos apresentar um capítulo que nos fizessem refletir sobre
as questões étnicas-raciais dentro do contexto escolar do sistema educacional
brasileiro.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O estudo realizado nos possibilitou a
compreender como a herança de um período da história pode acarretar a concepção
de uma sociedade, de como o preconceito e a intolerância a diversidade podem
influenciar negativamente na vida das pessoas.
Bem, vimos que é importante desmitificar e
desconstruir a imposição de conceitos pré-estabelecidos e gerar novas
concepções e perspectivas, mas só conseguiremos essas mudanças a partir das
abordagens escolares, como projetos debates, mostrando que a nossa Cultura e
identidade foram pautadas nas heranças Africanas.
De acordo Camilo (2014) a Lei
10639/03 contribui para um olhar
diferenciado para o Negro, mas que ainda não é o suficiente:
Concordamos que essa lei é
importante, mostrando que os africanos têm uma história a ser conhecida que não
começou com a escravidão europeia e vai muito além do que mostram as mídias, em
que a África geralmente é resumida ao estereótipo de miséria, vida selvagem e
dominação colonial; nossos pequenos alunos precisam ir além desses
conhecimentos de senso comum.
Um ponto interessante é que o
projeto, aqui, mencionado foi idealizado no ano de 2015 pautado na Lei 10639/03
e atualmente tem-se uma gama de respaldos, para trabalhar a questão da
religiosidade pois a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) que visa uma educação integrada nos sugere a trabalhar as
diversas religiões brasileiras, mas também foca nas religiões de matrizes
africanas. Ainda convém lembrar que a Arte Afro-brasileira está inserida nas
diretrizes. Além de sugerir um ensino de forma interdisciplinar em que
estabelece links com outras disciplinas acerca do tema.
Diante
disso, não basta somente ver as questões sociais e econômicas da África e do
Brasil, mas apresentar aos nossos alunos
a cultura, o povo, mudar esse estereótipo de que tudo ligado aos
afro-brasileiros nos remete a pobreza, a tristeza e a fome, mas mostrar todo um
diferencial de um povo, descontruir a visão estereotipada de inferiorização da
cultura e da identidade.
Essas abordagens só podem ser descontruídas a partir de um trabalho
integral do corpo docente, com a
oportunização de formações continuadas para professores, sobre o tema para que
possam trabalhar essa temática, pois o corpo docente precisa entendê-la, porque
a escola torna-se o local mais indicado para se fazer refletir acerca
das relações étnicas-raciais.
Dessa forma, este trabalho contribuiu
para nos envolver e compreender uma breve visão étnico-racial, principalmente,
no que diz respeito as heranças africanas e de como um trabalho bem
desenvolvido e realizado com a participação da equipe e comunidade escolar
podem auxiliar na realização de um projeto, construindo novas concepções de
mundo para essas pessoas envolvidas.
REFERÊNCIAS
Camilo,
Camila. Diversidade étnico-racial: por um ensino de várias cores. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1545/diversidade-etnico-racial-por-um-ensino-de-varias-cores.
Acesso em: 21 jan. 2021
Jaroskevic,
Elvira Maria Isabel. Relações étnico-raciais, história,
cultura africana e afro-brasileira na educação pública: da legalidade à
realidade. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_elvira_maria_isabel_jaroskevicz.pdf. Acesso em: 21 jan. 2021
LEI Nº 10.639/2003. Disponível em:
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/98883/lei-10639-03. Acesso
em: 21 jan. 2021
Nogueira,
Sidnei. Intolerância
Religiosa. [livro eletrônico]. São
Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2020.
Ribeiro, Djamila.
Pequeno manual antirracista. São Paulo. Editora Companhia das Letras, 2019.
Santos, Rosiane de Oliveira
da Fonseca. Diversidades
étnico-raciais na Educação Infantil. Disponível em: : https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/13/diversidades-etnico-raciais-na-educacao-infantil . Acesso em: 21 jan. 2021.