DOI: 10.5281/zenodo.5759668

 

Simone Ramires

Docente, Doutoranda em Infraestrutura Urbana, UFRGS, simone.ramires@ufrgs.br

 

Carlos Eduardo Santi

Docente, Doutorando em Engenharia Elétrica, FATEC-SP, prof.carlos.santi@gmail.com

 

Ilka Maria de Oliveira Santi

Docente, Mestre em Letras, FATEC-SP, ilkam@uol.com.br


Resumo: Com o advento da pandemia causada pela COVID-19 em 2020, onde as Instituições de Ensino Superior (IES) tiveram de adaptar-se para dar continuidade às atividades acadêmicas e implementar modelos de ensino para colocar em prática o que o Ministério da Educação (ME) denominou Ensino Remoto Emergencial (ERE).Os desafios impostos pela pandemia em 2020 foram um marco para docentes e instituições, principalmente no que se refere a propor e adaptar o ensino em cursos de Engenharia e Tecnologia, e impôs a necessidade imediata de tomar conhecimento e testar - no melhor de suas possibilidades - modelos implantados em diferentes instituições. Com o objetivo de tentar solucionar a lacuna entre o conhecimento teórico isolado aplicado no modelo de ensino atual, e a necessidade do aluno de obter um modelo mais prático onde o conhecimento específico se encaixa em uma sequência lógica de forma a desenvolver a solução de problema real surge a importância da interdisciplinaridade e buscar alternativas para os problemas apresentados,  visando intervenção, melhoria contínua e, propor soluções de sustentabilidade, onde o objeto é a utilização de recursos já existentes ou aprimora-los. Com o surgimento de novas tecnologias, fica evidente a utilização de ferramentas que propiciem o processo de ensino aprendizagem, como por exemplo associar disciplinas que tem como histórico serem isoladas e, assim possibilitar que trabalhem conjuntas, realizar momentos de integração e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos são raríssimos ou inexistentes. Com o objetivo de tentar solucionar a lacuna entre o conhecimento teórico isolado aplicado no modelo de ensino atual, e a necessidade do aluno de obter um modelo mais prático onde o conhecimento específico se encaixa em uma sequência lógica de forma a desenvolver a solução de problema real surge a importância da interdisciplinaridade. A implementação de disciplinas quem tenham como objetivo auxiliar o acadêmico a interagir com outras áreas de conhecimento, buscar alternativas para os problemas apresentados, cases, entre outros, visando intervenção, melhoria contínua e, propor soluções de sustentabilidade, onde o objeto é a utilização de recursos já existentes ou aprimora-los. Ainda, em um mercado com exigências em rápida transformação, deve-se analisar as questões de multidisciplinaridade, possibilitando, desta forma, integrar cursos e áreas de conhecimento além de debater estratégias para a troca de informações, implementar o uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs). A implementação de práticas de aprendizagem ativa foi aplicada no modo ERE e, com base nisso foi proposto elaboração de projetos reais, partindo da necessidade de intervenções, melhoria contínua e benfeitorias com vistas as demandas atuais e, ainda tornar o acadêmico protagonista no processo de ensino e aprendizagem e possibilitar ser reflexivo. Para apresentação dos projetos foi realizada uma oficina sobre PITCH, que consiste em uma apresentação sumária de 3 a 5 minutos onde deve conter o problema, solução, alternativas existentes no mercado, oportunidades, monetização, clientes, investimento inicial, payback e qual o potencial inovador do projeto.

Palavras-chave: Educação. Engenharia. Tecnologia. Aprendizagem Ativa