Simone Ramires
Docente, Doutoranda em
Infraestrutura Urbana, UFRGS, simone.ramires@ufrgs.br
Carlos Eduardo Santi
Docente, Doutorando em Engenharia
Elétrica, FATEC-SP, prof.carlos.santi@gmail.com
Ilka Maria de Oliveira Santi
Docente, Mestre em Letras, FATEC-SP,
ilkam@uol.com.br
Resumo: Com o advento da
pandemia causada pela COVID-19 em 2020, onde as Instituições de Ensino Superior
(IES) tiveram de adaptar-se para dar continuidade às atividades acadêmicas e
implementar modelos de ensino para colocar em prática o que o Ministério da
Educação (ME) denominou Ensino Remoto Emergencial (ERE).Os desafios impostos
pela pandemia em 2020 foram um marco para docentes e instituições,
principalmente no que se refere a propor e adaptar o ensino em cursos de
Engenharia e Tecnologia, e impôs a necessidade imediata de tomar conhecimento e
testar - no melhor de suas possibilidades - modelos implantados em diferentes
instituições. Com o objetivo de tentar solucionar a lacuna entre o conhecimento
teórico isolado aplicado no modelo de ensino atual, e a necessidade do aluno de
obter um modelo mais prático onde o conhecimento específico se encaixa em uma
sequência lógica de forma a desenvolver a solução de problema real surge a
importância da interdisciplinaridade e buscar alternativas para os problemas
apresentados, visando intervenção,
melhoria contínua e, propor soluções de sustentabilidade, onde o objeto é a
utilização de recursos já existentes ou aprimora-los. Com o surgimento de novas
tecnologias, fica evidente a utilização de ferramentas que propiciem o processo
de ensino aprendizagem, como por exemplo associar disciplinas que tem como histórico
serem isoladas e, assim possibilitar que trabalhem conjuntas, realizar momentos
de integração e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos são raríssimos
ou inexistentes. Com o objetivo de tentar solucionar a lacuna entre o
conhecimento teórico isolado aplicado no modelo de ensino atual, e a
necessidade do aluno de obter um modelo mais prático onde o conhecimento
específico se encaixa em uma sequência lógica de forma a desenvolver a solução
de problema real surge a importância da interdisciplinaridade. A implementação
de disciplinas quem tenham como objetivo auxiliar o acadêmico a interagir com
outras áreas de conhecimento, buscar alternativas para os problemas
apresentados, cases, entre outros, visando intervenção, melhoria contínua e,
propor soluções de sustentabilidade, onde o objeto é a utilização de recursos
já existentes ou aprimora-los. Ainda, em um mercado com exigências em rápida
transformação, deve-se analisar as questões de multidisciplinaridade,
possibilitando, desta forma, integrar cursos e áreas de conhecimento além de
debater estratégias para a troca de informações, implementar o uso de
tecnologias de informação e comunicação (TICs). A implementação de práticas de
aprendizagem ativa foi aplicada no modo ERE e, com base nisso foi proposto
elaboração de projetos reais, partindo da necessidade de intervenções, melhoria
contínua e benfeitorias com vistas as demandas atuais e, ainda tornar o
acadêmico protagonista no processo de ensino e aprendizagem e possibilitar ser
reflexivo. Para apresentação dos projetos foi realizada uma oficina sobre
PITCH, que consiste em uma apresentação sumária de 3 a 5 minutos onde deve conter
o problema, solução, alternativas existentes no mercado, oportunidades,
monetização, clientes, investimento inicial, payback e qual o potencial
inovador do projeto.
Palavras-chave: Educação. Engenharia. Tecnologia. Aprendizagem Ativa