Daniela
De Maman
Professora Doutora, na Unioeste/Campus de
Francisco Beltrão/PR-(danielademamam@gmail.com). Grupos de estudos e Pesquisa: Educação em Ciências e Biologia - GECIBIO;
e Educação científica como arte, cultura e tecnologia educacional - COSMOS.
Resumo: O
texto, aponta o universo sensível das relações criativas, em Freire (1987) e
Ostrower (1990), numa perspectiva em que, tais autores, explicitam o potencial
criador do sujeito consciente e sensível, enquanto ser cultural. Concebem a
criatividade como importante consciência em si mesma, e como o primeiro
movimento humano, ou como condição necessária para a inovação. O objetivo é
mostrar similaridades entre as teorias, difundias, pelos autores, e, também,
tornar visível a capacidade da memória humana em sua materialidade,
manifestando contribuições inigualáveis, em torno da criatividade humana, como
potencial criativo. A pesquisa desenvolvida foi de cunho bibliográfico em
artigos e nas próprias obras dos autores citados. O vislumbre que alcançamos
refere-se à consideração de que a criatividade compreende, além do indivíduo, o
seu contexto e, também, a criatividade é decorrente de uma capacidade ímpar que
se manifesta em soluções, em ideias novas, em métodos de trabalho originais,
influenciadas por diversos fatores contextuais do ambiente social, histórico e
cultural. A criatividade como como potencial próprio da condição de ser humano
e a subjetividade, por sua vez, marca o diálogo, como o recurso fundamental na
construção da consciência humana, da expressão por meio da palavra e da
imaginação sensível.
Palavras-chaves: criatividade. Subjetividade. Prática de liberdade.