DOI: 10.5281/zenodo.6081423

 

Tatiane de Oliveira

Educadora Social na Política de Assistência Social. Graduada em Educação Física pela Universidade Feevale. Especialista em Educação. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale. tatiolive90@gmail.com

 

Elenise Marks

Professora de Educação Infantil e Tutora de Licenciaturas. Graduada em Pedagogia pela Universidade Feevale. Especialista em Gestão, Supervisão e Orientação Escolar; Especialista em Psicopedagogia; Especialista em Gestão e Tutoria. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale. elenisemarks@yahoo.com.br

 

Dinora Tereza Zucchetti

Professora do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale. Graduada em Serviço Social pela Universidade de Caxias do Sul. Bolsista Produtividade em Pesquisa (CNPq) e pesquisadora convidada do Instituto Politécnico de Leiria. Doutora em Educação pela UFRGS. dinora@feevale.br

 

Resumo: Este artigo é resultado da sistematização de experiências vividas em uma oficina com jovens no município de Novo Hamburgo, estado do Rio Grande do Sul. Tem como universo de pesquisa o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, inscrito no âmbito da Política de Assistência Social. Problematizamos as juventudes e suas perspectivas de futuro em interface com a educação e o trabalho. Como recurso metodológico utilizamos a sistematização de experiências - inspiradas em Holliday (2006) e Falkemback (2007) - para analisar as práticas educativas com jovens participantes da oficina “Jovens em Ação”. Foram sistematizadas as seguintes temáticas: futuro, educação e trabalho. Através delas, buscamos identificar quais elementos são determinantes para criação e elaboração de projetos de vida. No referencial teórico utilizamos as contribuições da educação popular e da sociologia. Os resultados do estudo apontam que a escola e a família se apresentam como provas de natureza estrutural e circunscrevem as expectativas de futuro dos jovens. Além disso, eles manifestam dissonância nas disposições para crer e agir e não possuem o hábito de planejar pensando no futuro. Por fim, ressaltamos que a sistematização de experiências é um importante recurso metodológico para pensar os processos de trabalho, pois permite um constante movimento de ensinar e aprender através da prática.

Palavras-chave: Futuro. Juventudes. Sistematização de Experiências.