Antônio
Pereira Tavares Neto
Graduado em Letras pela Universidade de
Pernambuco (UPE). Especialista em Língua, Linguagem e Literatura, pelo CINTEP –
Faculdade/João Pessoa. E-mail: califaantonio@gmail.com.
Sandro
Nascimento dos Santos
Graduando em Letras-Português pela Universidade Federal da Paraíba
(UFPB). E-mail: sandrosantoslpg@gmail.com
RESUMO
A arte e sua subjetividade, quase
sempre, nos proporcionam elementos que nos possibilitam observar a
representação das coisas à nossa volta e, através da “cópia” da realidade,
conseguimos entender o mundo no qual vivemos. Não por acaso, A tela “Angústia”,
de August Friedrich Albrecht, data de 1878, ─ óleo sobre tela, nos lança nesse
universo da subjetividade como alternativa de compreendermos como o processo de
morte e da angústia faz parte da condição do ser vivo. Na pintura, é possível
observar a morte e a angústia por meio da carga trágica que circundam nos
animais representados na obra. Apesar das personagens serem animais, é perfeitamente
plausível fazermos pontes entre a realidade da tela e a realidade humana. Isto
é, a representação que ocorre na tela, pode ser uma “cópia” do mundo real e da
própria condição humana. Tanto a morte quanto a angústia são fatores
recorrentes na humanidade. Pensando dessa maneira, nós recorreremos à
psicanálise e à filosofia com o objetivo de extrairmos uma compressão concisa
acerca desses elementos. A partir da concepção filosófica e psicanalítica
buscamos traçar relação entre a realidade subjetiva da arte e a realidade
concreta do homem. Desse modo, nossa pesquisa, entre outras coisas, traz a
ideia, por exemplo, de que a arte e a psicanálise são áreas fundamentais para
chegarmos a entender o outro a nossa volta e como a angústia possui faceta que a
distingue de outros estados de espírito, como a tristeza. Para ancorar nossa
análise, recorremos à teoria de Freud (2014), Kierkegaard (1968) e de
Heidegger, (1998).
Palavras-chave:
Angústia, Morte, Psicanálise, Arte.