DOI: 10.5281/zenodo.6800493

 

Ody M. Churkin

  Professor no IFSP, integrante do grupo de formação de professores, pesquisador em novas tecnologias na educação, escritor e poeta. odyfilosofia@gmail.com – ody.churkin@ifsp.edu.br .  Capítulo  construído a partir do Trabalho aprovado e  apresentado na ESOCITE 2021/UFSCar.

 

RESUMO

Nos últimos meses vivencia-se uma contingência global, uma pandemia que assombra a humanidade, no Brasil ceifa esperanças, tragédia anunciada, se descortina na história um cenário macabro, marcado pelo medo e incerteza, além do que, uma insistência insana, principalmente do líder do poder Executivo Federal Brasileiro em negar a ciência, feito alarmante que contribui para o aumento no número imperdoável e grotesco de mais de meio milhão de óbitos, além de dividir o país, famílias e amizades. Contexto na elaboração deste trabalho, para tal estruturou-se algumas justificativas com a intenção de serem convidativas e provocantes, além do anseio em se suprir inquietações ou incômodos referentes a negação da ciência, da arte, diplomacia e da sustentabilidade, segue com um viés na cultura digital, na adoção repentina do ensino remoto e utilização de tecnologias no ensino aprendizagem de forma açodada e intempestiva, longe das preteridas propostas tecnológicas educacionais inovadoras, que de alguma forma instigam e aguçam para se retratar e compartilhar este cenário com situações inusitadas, síncronas e assíncronas que requerem intervenções jamais pensadas na expectativa de conclusões acertadas. O objetivo deste papel é compartilhar reflexões sobre a atual conjuntura com vistas no sócio construtivismo de Vygotsky e na fenomenologia com auxílio e a análise do filme Ponto de Mutação de 1990 para se trazer à tona a situação da ciência e pesquisa no Brasil do século XXI, assim como a importância e o papel da arte, em especial a poesia para um debate epistemológico, artístico com um olhar holístico e sistêmico.

Palavras chave: Ensino Remoto, Pandemia, Ponto de Mutação, Síncronas, Olhar Holístico.