Ary Wittor Freire Miranda Angelim Agra
Enfermeiro na Estratégia de Saúde
da Família, UBS Barrerinho, formado pelo Centro Universitário Doutor Leão
Sampaio (UNILEÃO), especialista em UTI, agraary16@outlook.com.
Cristhiano Charles de Castro Bezerra Filho
Acadêmico de medicina pela Universidade
Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), cristhianodecastro@outlook.com.
Gleice de Sá Agra
Docente do curso de
graduação em Enfermagem da Faculdade Soberana, formada pela Fundação de Ensino Superior de Olinda
(FUNESO), especialista em Auditoria em Sistemas de Saúde, especialista em
Neonatologia e Pediatria, gleice.agra@yahoo.com.br.
João Paulo Xavier Silva
Docente do curso de
graduação em Enfermagem (UNILEÃO, UNIVS e URCA), doutorando em Cuidados
Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual de Ceará (UECE),
Ariadne Gomes Patricio
Sampaio
Docente do curso de enfermagem do
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), mestrado pela Universidade
Federal do Cariri (UFCA), ariadne@leaosampaio.edu.br
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira
Enfermeira e Pedagoga, Docente do
curso de enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO),
doutorado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC – SP),
maryldes@leaosampaio.edu.br
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 trouxe para o ensino e para a
educação adaptações e mudanças, essas para garantir demandas desse processo.
Assim, é inegável a necessidade de compreender as particularidades do processo
pedagógico e epistêmico, por essa metodologia está sempre se modificando e se
modulando a especificidades, como os educadores e os educandos. Nesse sentido, surge a necessidade de pesquisar os
detalhes do processo de graduação em enfermagem ao longo do ensino remoto. OBJETIVO:
Compreender as percepções dos acadêmicos de enfermagem relacionado ao
processo ensino-aprendizagem no ensino remoto, referentes as fragilidades e
potencialidades. METODOLOGIA: Concerne-se a um estudo empírico, de
abordagem qualitativa e caráter descritivo-exploratório, realizado em uma
Instituição de Ensino Superior (IES) privada no interior do estado do Ceará,
com 13 acadêmicos de enfermagem, entre os meses de março e julho de 2022. Para
a coleta, aplicou-se uma entrevista semiestruturada utilizando as plataformas
do @Whatsapp e @GoogleForms. Os dados foram analisados por meio da análise
categorial temática. Salienta-se que o
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob número 5.256.874.
RESULTADOS: O processo analítico dos dados fez emergir resultado
importante, demonstrando que os sentimentos vivenciados pelos acadêmicos de
enfermagem elucidam um processo ambíguo, por mostrar fragilidades e
potencialidades dessa nova modalidade de ensino, sendo, respectivamente:
problemas sociais (ambientes familiares, acesso à tecnologia e a internet falha
etc.), somado à deficiência da prática; à oportunidade de as aulas ficarem
gravadas, crescimento com o novo, praticidade e outros. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Infere-se, portanto, que as percepções dos
acadêmicos de enfermagem relacionadas ao processo ensino-aprendizagem no ensino
remoto e sua implicação concernentes as fragilidades e potencialidades, levam para um futuro de novos desdobramentos, nos quais o
modelo de ensino com aulas síncronas e assíncronas remotas se apresenta
enquanto um meio latente, entretanto solicitando transformação de paradigmas
para o ensino-aprendizagem e atitudinais para os cidadãos abrangidos.
Palavras-chave: Ensino em enfermagem, SARS-CoV-2, Ensino remoto.