DOI: 10.5281/zenodo.7317184

 

Ary Wittor Freire Miranda Angelim Agra

Enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família, UBS Barrerinho, formado pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), especialista em UTI, agraary16@outlook.com.

 

Cristhiano Charles de Castro Bezerra Filho

 Acadêmico de medicina pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), cristhianodecastro@outlook.com.

 

Gleice de Sá Agra

Docente do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Soberana, formada pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO), especialista em Auditoria em Sistemas de Saúde, especialista em Neonatologia e Pediatria, gleice.agra@yahoo.com.br.

 

João Paulo Xavier Silva

Docente do curso de graduação em Enfermagem (UNILEÃO, UNIVS e URCA), doutorando em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual de Ceará (UECE),

jpxavier.enf@gmail.com

 

Ariadne Gomes Patricio Sampaio

Docente do curso de enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), mestrado pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), ariadne@leaosampaio.edu.br

  

Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira

Enfermeira e Pedagoga, Docente do curso de enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), doutorado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC – SP), maryldes@leaosampaio.edu.br


 

Resumo: INTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 trouxe para o ensino e para a educação adaptações e mudanças, essas para garantir demandas desse processo. Assim, é inegável a necessidade de compreender as particularidades do processo pedagógico e epistêmico, por essa metodologia está sempre se modificando e se modulando a especificidades, como os educadores e os educandos. Nesse sentido, surge a necessidade de pesquisar os detalhes do processo de graduação em enfermagem ao longo do ensino remoto. OBJETIVO: Compreender as percepções dos acadêmicos de enfermagem relacionado ao processo ensino-aprendizagem no ensino remoto, referentes as fragilidades e potencialidades. METODOLOGIA: Concerne-se a um estudo empírico, de abordagem qualitativa e caráter descritivo-exploratório, realizado em uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada no interior do estado do Ceará, com 13 acadêmicos de enfermagem, entre os meses de março e julho de 2022. Para a coleta, aplicou-se uma entrevista semiestruturada utilizando as plataformas do @Whatsapp e @GoogleForms. Os dados foram analisados por meio da análise categorial temática.  Salienta-se que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob número 5.256.874. RESULTADOS: O processo analítico dos dados fez emergir resultado importante, demonstrando que os sentimentos vivenciados pelos acadêmicos de enfermagem elucidam um processo ambíguo, por mostrar fragilidades e potencialidades dessa nova modalidade de ensino, sendo, respectivamente: problemas sociais (ambientes familiares, acesso à tecnologia e a internet falha etc.), somado à deficiência da prática; à oportunidade de as aulas ficarem gravadas, crescimento com o novo, praticidade e outros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Infere-se, portanto, que as percepções dos acadêmicos de enfermagem relacionadas ao processo ensino-aprendizagem no ensino remoto e sua implicação concernentes as fragilidades e potencialidades, levam para um futuro de novos desdobramentos, nos quais o modelo de ensino com aulas síncronas e assíncronas remotas se apresenta enquanto um meio latente, entretanto solicitando transformação de paradigmas para o ensino-aprendizagem e atitudinais para os cidadãos abrangidos.

Palavras-chave: Ensino em enfermagem, SARS-CoV-2, Ensino remoto.