Marina Orlandi
Goulart
Professora autônoma de Dança, estudante de
Licenciatura em Dança na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
marinaorlandig@gmail.com.
Juliano Camargo da
Silva Félix
Ator e professor de Teatro, estudante de
Licenciatura de Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
juliano.flx@gmail.com
Deborah Xavier de
Abreu
Bailarina e professora autônoma de Dança,
estudante de Licenciatura em Dança na Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. dede.abreu@yahoo.com.br
João Pedro Pereira
Barros
Estudante de Licenciatura em Artes Visuais na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. pedrobarrosjoao@gmail.com
Ana Paula de Lima
Ramos
Estudante de Licenciatura em Artes Visuais na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. anapaularamos@gmail.com
Gregori Oliveira Martins
Estudante de Licenciatura em Artes Visuais na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. gom.grgory@gmail.com
Maria Luisa Oliveira
da Cunha
Professora da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Dra. em Ciências do Movimento Humano. maluoliveira@ufrgs.br
Resumo: O presente trabalho é um relato da experiência do Núcleo 1 PIBID Artes
desenvolvido no Instituto Estadual Professora Gema Angelina Belia atendendo as
séries finais do Ensino Fundamental de sexto a nono ano. As atividades foram
realizadas de forma remota durante todo o projeto, em contexto pandêmico,
apresentando desafios da situação atípica de aulas online, como a falta de
acessibilidade dos estudantes à internet, a evasão escolar e, principalmente, a
carência afetiva da interação presencial. O propósito deste trabalho é
compartilhar as estratégias traçadas para criar alternativas de ensino e
aprendizagem acessíveis, analisando os resultados de forma crítica considerando
a realidade de cada aluno. As aulas foram estruturadas visando estimular a
curiosidade; desenvolver o senso crítico; valorizar e incorporar o repertório
cultural dos estudantes; e criar espaços integrativos, através de aulas
visualmente atrativas, motivadas por perguntas e jogos expositivos (cênicos,
práticos ou virtuais). Também foi produzido material avaliativo de aprendizagem
equivalente para os estudantes que não pudessem participar sincronamente. Tendo
em vista que os PIBIDianos se encontravam em uma condição semelhante como
alunos dentro da universidade, foi natural a busca por abordagens mais
sensíveis visando equalizar este fazer sem deixar de abordar as matrizes
curriculares. Portanto, verificou-se que uma abordagem que coloca o aluno no
centro foi de suma importância para a criação de um espaço, ainda que virtual,
em que eles pudessem sentir-se acolhidos e ter liberdade de se expressar, criar
e aprender de forma mais motivada, mesmo em situação adversa.
Palavras-chave: Arte. Educação. Ensino Remoto. PIBID.