Aysa Marina Vieira da Silva
Enfermeira, formada pelo
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), se especializando em UTI
Neonatal e pediátrica pela Universidade Integrada (UNINTEGRAS). E-mail: aysamarina01@gmail.com
Ary
Wittor Freire Miranda Angelim Agra
Enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família,
Unidade de Saúde do Arapuá, formado pelo Centro Universitário Doutor Leão
Sampaio (UNILEÃO), especialista em UTI e Atenção Primária
com Ênfase na Estratégia Saúde da Família.
E-mail: agraary16@outlook.com
Cristhiano
Charles de Castro Bezerra Filho
Acadêmico de
medicina pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). E-mail: cristhianodecastro@outlook.com
Dallila
Freire da Costa Agra
Médica na Estratégia de
Saúde da Família, Unidade Doutor João Moreira, formada pela Universidade
Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), pós graduanda em Nutrologia pela
IPEMED. E-mail: dallilaagra27@gmail.com
Yalle Ferreira Angelim
Médica na Estratégia de Saúde da Família,
posto de Saúde Catarina De Sa Barreto Dum, formada pela Faculdade de Medicina
Estácio (FMJ).
E-mail:
yalleang@hotmail.com
Halana Cecília Vieira Pereira
Enfermeira, docente do
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), e Faculdade de Medicina
Estácio FMJ, mestre em Ciências da Educação.
E-mail:
halanacecilia6@gmail.com
Marlene Menezes de Souza Teixeira
Enfermeira e pedagoga, docente do Centro Universitário
Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), membro avaliadora da Revista
Interfaces: Saúde humana e tecnologia da UNILEÃO, membro efetivo da
Universidade Regional do Cariri, doutorado em Educação em Ciências: química da
vida e saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: marlamteixeira97@yahoo.com
Gleice de Sá Agra
Docente do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Soberana,
formada pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO), especialista em
Auditoria em Sistemas de Saúde, especialista em Neonatologia e Pediatria.
E-mail: gleice.agra@yahoo.com.br
RESUMO
INTRODUÇÃO: A violência doméstica
intersecciona qualquer ato que prejudique o bem-estar da vítima, seja no
contexto público ou privado, imputando danos físico, sexual e/ou psicológico à
vítima, a qual, majoritariamente, vitimiza o corpo social feminino, sobretudo
por expressar raízes culturais e históricas do Brasil. Assim, esses casos
tornam-se ainda mais preocupantes quando a vítima está em período gestacional,
uma vez que, por causas das alterações “fisiobiológicas”, a mulher torna-se
mais vulnerável, além de que as consequências dessas agressões afetam o binômio
mãe-filho, podendo, até, induzir a morte de ambos. Nessa perspectiva, o
enfermeiro, por trabalhar na Estratégia de Saúde da Família, a qual permite
maior integração individual com os pacientes, deve estar implicado a acolher
essas vítimas, especialmente nesse período, promovendo, assim, um ambiente
receptivo e um atendimento integral. OBJETIVO: Este estudo objetiva analisar a conduta do Enfermeiro na Estratégia de Saúde
da Família na assistência às gestantes vítimas de violência doméstica. METODOLOGIA: Baseia-se em um estudo
do tipo exploratório, descritivo e com abordagem qualitativa. A composição
populacional da pesquisa foi de enfermeiros que assistem gestantes na
Estratégia de Saúde da Família no município de Juazeiro do Norte – Ceará. Para
a coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada, os dados foram
interpretados a partir da análise das falas dos entrevistados. RESULTADOS: A partir da análise
dos dados, evidenciou-se que a experiência profissional, o uso da Sistematização da Assistência de Enfermagem,
o emprego de exames físicos e a qualificação profissional para o
desenvolvimento de um atendimento humanizado, acolhedor e seguro são basilares
para o auxílio na identificação dessas vítimas. Isso porque, é evidente que
existe resistência das vítimas em relatar suas situações de violência, em
adição à deficiência de capacitação profissional, o que pode contribuir para a
manutenção dessa situação. CONCLUSÃO: Portanto, essa pesquisa
apresenta o intuito de conscientização dos profissionais de saúde e da sociedade
sobre esses casos para, em face disso, possibilitar um novo futuro para
gestantes nessa situação, a partir da libertação do ciclo de violência
doméstica.
Palavras-chave: Violência Doméstica. Gestantes. Saúde Pública. Enfermagem.
