DOI: 10.5281/zenodo.7615878

 

Elisandro Rafael Baumgarten

Professor de matemática na Escola Estadual de Ensino Médio Castelo Branco (Três de Maio-RS), cursando Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - Universidade Federal da Fronteira Sul, elisandrorafaelb@gmail.com.

 

Resumo: O presente artigo relata a análise da presença da heurística como “ciência” no processo de ensino e aprendizagem da matemática na educação básica e a sua relação com os métodos da Resolução de Problemas (POLYA, 2006) e Modelagem Matemática na Educação (Modelação Matemática) (BIEMBENGUT, 2016). Observa-se que, apesar de despercebido tanto pelo professor quanto pelo aluno, o pensamento heurístico está presente e auxilia na execução das atividades em sala de aula. A análise do tema fica em torno do pressuposto de que o professor não mais ocupa a posição de detentor do conhecimento (na sala de aula) e passa a atuar como ente dialógico e orientador do aprendizado, postura que exige a elaboração de estratégias motivadoras para o desenvolvimento do conhecimento significativo pelo aluno baseadas na problematização dos temas no contexto social e histórico-cultural do aluno. Outro ponto que se destaca sobre a heurística, além da sua influência teórica, é a sua presença no ambiente físico da sala de aula, na (re)estruturação do layout, onde a mesma se posiciona de forma a minimizar o formato tradicional e alavancar uma nova organização do espaço, tornando o aluno como (co)criador do conhecimento de forma mais participativa e dialógica. Por fim, são elencadas algumas dificuldades relacionadas à mudança do layout da sala de aula, que exige grande comprometimento do aluno. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica qualitativa.

Palavras-chave: Heurística. Métodos Matemáticos. Resolução de Problema. Diálogo.