Elisandro Rafael Baumgarten
Professor de matemática na Escola
Estadual de Ensino Médio Castelo Branco (Três de Maio-RS), cursando Mestrado
Profissional em Matemática em Rede Nacional - Universidade Federal da Fronteira
Sul, elisandrorafaelb@gmail.com.
Resumo:
O presente artigo relata a análise da presença da heurística como “ciência” no
processo de ensino e aprendizagem da matemática na educação básica e a sua
relação com os métodos da Resolução de Problemas (POLYA, 2006) e Modelagem
Matemática na Educação (Modelação Matemática) (BIEMBENGUT, 2016). Observa-se
que, apesar de despercebido tanto pelo professor quanto pelo aluno, o
pensamento heurístico está presente e auxilia na execução das atividades em
sala de aula. A análise do tema fica em torno do pressuposto de que o professor
não mais ocupa a posição de detentor do conhecimento (na sala de aula) e passa
a atuar como ente dialógico e orientador do aprendizado, postura que exige a
elaboração de estratégias motivadoras para o desenvolvimento do conhecimento
significativo pelo aluno baseadas na problematização dos temas no contexto
social e histórico-cultural do aluno. Outro ponto que se destaca sobre a
heurística, além da sua influência teórica, é a sua presença no ambiente físico
da sala de aula, na (re)estruturação do layout, onde a mesma se posiciona de
forma a minimizar o formato tradicional e alavancar uma nova organização do
espaço, tornando o aluno como (co)criador do conhecimento de forma mais
participativa e dialógica. Por fim, são elencadas algumas dificuldades
relacionadas à mudança do layout da sala de aula, que exige grande
comprometimento do aluno. A metodologia utilizada para a realização deste
trabalho foi a pesquisa bibliográfica qualitativa.
Palavras-chave: Heurística. Métodos Matemáticos. Resolução de Problema. Diálogo.