DOI: 10.5281/zenodo.7802432

 

Maciana Mirian da Silva

Fisioterapeuta Especialista em Terapia Intensiva Adulto

 

Orientador:  Prof. Me. João Vyctor Silva Fortes

Fisioterapeuta - Unidade de Terapia Intensiva Coronariana do Hospital das Clínicas de Uberlândia (HC-UFU)

 

RESUMO

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente para pacientes críticos, que, consequentemente, cursam com imobilismo prolongado, evoluindo com Fraqueza Muscular Adquirida na UTI (FAUTI) e perda da funcionalidade. E a reabilitação individualizada, possivelmente, pode otimizar o tempo de tratamento e contribuir para desfechos positivos. Objetivo: Analisar os efeitos do exercício aeróbico em pacientes críticos internados na UTI. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura do tipo integrativa. Os dados foram coletados nas bases de dados SciELO, PubMed e Bireme no período entre setembro e dezembro de 2022. Para seleção dos artigos, utilizou-se os seguintes descritores “Terapia intensiva”, “exercício aeróbico” e “individualidade” e seus correspondentes em inglês e espanhol. Utilizou-se a combinação dos operadores booleano “AND” e “OR”. Foram analisados os estudos publicados a partir do ano de 2017,  no qual fosse utilizado protocolo de exercício aeróbico com intuito de ganho de funcionalidade e o público do trabalho fosse paciente acima de 18 anos, internados em UTI. Resultados: Foram encontrados um total de 3.955 estudos. Destes, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 272 artigos foram selecionados para leitura de títulos e resumos na íntegra, sendo excluídos 268, pois não abordavam a temática, totalizando uma elegibilidade de 04 artigos. Discussão: É imprescindível a aplicação de escalas de funcionalidade em pacientes críticos. Assim como, o cicloergômetro é um facilitador para realização de exercício aeróbico e tem a capacidade de provocar repercussões cardiorrespiratórias, aumento da capacidade funcional, melhora da autopercepção funcional e da força de quadríceps. Porém na UTI ainda não há um estabelecimento de doses-respostas de exercícios. E para que haja relação entre exercício e os benefícios para a saúde é preciso englobar os componentes primários da prescrição de exercícios: frequência, intensidade, duração, tipo, volume e progressão. Conclusão: Levando em consideração os protocolos utilizados, onde todos utilizaram como meio de reabilitação a cicloergometria passiva, os resultados não demostraram haver diferença significativa entre esses protocolos e condutas de rotina nas UTI.

Descritores: Terapia intensiva. Exercício aeróbico. Individualidade.