DOI: 10.5281/zenodo.8151215

 

Andrei Dias Cósta

Nutricionista formado pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG. Residente pelo Programa de Residência Multidisciplinar em Atenção ao Paciente Crítico.

E-mail: andreidiasc@hotmail.com

 

Joana Zanotti

Nutricionista. Professora do curso de Nutrição e Enfermagem pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG. Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Rio grande do Sul (UFRGS). E-mail: joana.zanotti@fsg.edu.br

 

Ana Lúcia Hoefel

Nutricionista com graduação em Nutrição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Mestre em Bioquimica e doutora em Fisiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Membro do corpo docente do Curso de Nutrição e Gastronomia do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG.

 

RESUMO

Introdução: Como processos comuns da senilidade, a sarcopenia e a disfagia, possuem alta prevalência em idosos, principalmente aqueles que residem em casas de longa permanência. Objetivo: Avaliar a oferta proteica, o risco de sarcopenia e disfagia em idosos residentes de casas de longa permanência para idosos. Metodologia: Estudo observacional transversal realizado em idosos residentes em duas casas de longa permanência em Caxias do Sul/RS. O risco para sarcopenia foi avaliado pelo SARC-F, também foi realizado teste de dinamometria e medidas antropométricas. A presença ou não da disfagia foi coletada por diagnóstico registrado em prontuário e a análise proteica por avaliação de ficha técnica de preparação de um dia. Resultados: Foram avaliados 24 idosos, sendo 54,2% (n=13) do sexo feminino, com maior prevalência na faixa etária de 71 a 80 anos (45,8%), 50,0% (n=12) dos idosos apresentaram baixa força de preensão, 45,8% (n=11) eram obesos segundo o Índice de Massa Corporal e 50,0% (n=12) foram classificados em baixa reserva muscular de acordo com a circunferência da panturrilha. Na aplicação do questionário SARC-F, 79,2% (n=19) se enquadraram na classificação de baixo risco para sarcopenia e 20,8% (n=5) possuem diagnóstico de disfagia, o que aumenta o risco para sarcopenia, devido a recusa alimentar e baixo aceite da dieta para disfagia. Conclusão: é possível concluir que a circunferência da panturrilha é um bom parâmetro quantitativo e a dinamometria um bom teste qualitativo muscular. Conclui-se também que a ingestão proteica inadequada pela oferta insuficiente, pode contribuir para a progressão da depleção de massa muscular nos idosos, levando a para piores desfechos clínicos.

Palavras-chave: Sarcopenia. Proteína. Disfagia. Envelhecimento.