Débora Gaspar
Soares
Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
deboragirassol@gmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1106186788602404
Wagner Lopes
Soares
Escola Nacional de Ciências
Estatísticas – ENCE
wagner.soares@ibge.gov.br
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4490058061197211
Ivan Paulo
Biano da Silva
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
ivanrural@gmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7434898304676395
RESUMO
Este artigo discute a
importância da territorialização em saúde para manejo e prevenção da COVID-19 na área de atuação da Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de Seropédica no Rio de
Janeiro. O panorama adverso da pandemia que
não apresentou nada de novo, trouxe à luz a precariedade de saneamento
ambiental do país. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi
identificar o grau de desigualdades sociais na área de atuação dessa UPA de Seropédica, durante a pandemia da
COVID-19, e analisar se essas áreas são de saneamento inadequado. Foi realizada
uma pesquisa quantitativa utilizando os indicadores de saúde do Painel Síntese
por Município desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), e o Índice de
Desigualdades Sociais para Covid-19 (IDS-COVID-19) elaborado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS). Por fim, esse trabalho reverbera que os
indicadores apresentam alto grau de desigualdades sociais para o município de
Seropédica. Como também, que a pandemia não está sendo igual para todos. Em suma, há uma
estreita sinergia encarniçada entre a sindemia da COVID-19 e as desigualdades
estruturais socioeconômicas e socioambientais.
Palavras-chave: COVID-19, Indicadores de saúde, Vulnerabilidade Social.