Laís Fuerst Pacheco
Graduada em Psicologia;
Universidade de Contestado (UNC); Mafra-SC
lais.fuerst.pacheco.23@gmail.com
Giselle Caroline Fuchs
Mestre em Desenvolvimento
Regional pela Universidade do Contestado (UnC). Docente do curso de Psicologia
na Universidade do Contestado (UnC).Av. Presidente Nereu Ramos, 1071, Jardim
Moinho - CEP 89306-076 giselecaroline@unc.br
RESUMO
No passado, os partos eram realizados em casa,
por mulheres mais velhas, porém, muitas parturientes vinham a óbito por ser um
procedimento muito arriscado, o que fez com que começassem a ser realizados nos
hospitais, a fim de evitar essa grande mortalidade. O que trouxe benefícios e
malefícios para a mulher e o bebê. A pesquisa teve como objetivo geral: avaliar
como a experiência do parto interfere na vida da mulher; e como objetivos
específicos: a influência do parto no relacionamento conjugal, no vínculo com a
criança, e no sentimento de medo em relação ao parto subsequente. Sendo, uma
pesquisa de natureza básica, de caráter qualitativo e classificado como
levantamento de caso (survey).
Realizada no município de Rio Negrinho-SC, feita através de uma entrevista com
mulheres maiores de 18 anos, que tinham passado pelo momento do parto
recentemente. Foram entrevistadas 9 mulheres em 2 meses. A experiência do parto
pode influenciar vários pontos referentes à vida da mulher, como por
exemplo, a influência por conta de uma
cicatriz que provoca um sentimento de vergonha em relação ao marido, pelo
contato imediato ou não com o bebê após o parto, pelo sentimento de medo ou não
em relação a um parto futuro ou causando autoestima baixa, dores, sentimentos
bons e ruins, por conta de uma violência obstétrica ou por uma depressão pós
parto, o que torna o assunto complexo e comprova a necessidade de novas
pesquisas sobre o tema.
Palavras-chave: Parto. Mulher. Relacionamento Conjugal. Vínculo. Medo.