Andréia Cristina Schutz
Graduada em
Psicologia; Universidade de Contestado (UNC); Mafra-SC
Laís Fuerst Pacheco
Graduada em Psicologia;
Universidade de Contestado (UNC); Mafra-SC
lais.fuerst.pacheco.23@gmail.com
Cláudia Mara Witt Ratochinski
Docente na Universidade do
Contestado – Campus Mafra, Mestre do Programa de Desenvolvimento Regional
(PMDR)
claudiawitt.psicologia@yahoo.com.br
RESUMO
Nos dias atuais, temos o processo de adoção já
bastante equiparado quanto a nova composição familiar, que hoje se apresentam
em seus mais variados formatos. O presente estudo teve como objetivo estudar a
percepção de acadêmicos de Psicologia de uma universidade catarinense sobre a
prática da adoção. Tratou-se de uma pesquisa de natureza básica, qualitativa,
exploratória e de levantamento. Para a coleta de dados foi desenvolvido uma entrevista
semiestruturada composta por 4 questões, que foi aplicada após aprovação do
CEP/UnC. Foram entrevistados 41 participantes, todos acadêmicos de Psicologia
entre o 2º e 5º ano. Os dados encontrados foram analisados através da Análise
Categorial Temática de Conteúdo de Bardin (2011). Na pesquisa foi possível
detectar na subcategoria percepção frente ao procedimento legal, os elementos
de análise responsabilidade e ato de amor; já para a subcategoria motivos que
levam a adoção, foram encontrados os elementos
infertilidade e casais homoafetivos; na subcategoria seguinte, motivos
que levam a não adoção, os elementos instabilidade financeira, medos diversos e
preconceito da sociedade, sendo que na última subcategoria, dificuldades
encontradas no processo de adoção, os elementos processo burocrático e
características da crianças foram os mais citados. Dentre os principais
resultados encontrados, ficou evidente, que embora exista muitos pretendentes a
fim de fornecer um lar, em contrapartida também existem muitos entraves e
desafios, como o preconceito e o perfil das crianças desejadas, a serem
transpostos.
Palavras-chave: Psicologia. Adoção. Família.