Hercules
Guimarães Honorato
Mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá
(UNESA), na linha de pesquisa de Políticas Públicas e Gestão, ano de conclusão
2012. Doutor e Mestre em Política e Estratégia Marítimas pela Escola de Guerra
Naval (EGN), pelo Sistema de Ensino Naval, anos de conclusão, respectivamente,
2007 e 1999. Especialista em Logística e Gestão Internacional pelo Instituto
COPPEAD de Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
anos de conclusão, respectivamente, 2009 e 2007. Especialista em Docência do Ensino
Superior pelo Instituto a Vez do Mestre (IAVM), da Universidade Cândido Mendes
(UCAM), ano de conclusão 2008. Bacharel em Ciências Navais, com habilitação em
Administração de Sistemas, pela Escola Naval, ano de conclusão 1982.
Ex-integrante do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra (ESG) de 2009 a
2012, retornando à instituição em nov. de 2017 e encerrando contrato em outubro
de 2019, Chefe da Divisão Psicossocial desde junho de 2018 e professor dos
Cursos de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) e de Logística e
Mobilização Nacional (CLMN). Professor da Escola Naval de setembro de 2012 a
outubro de 2017 das Disciplinas de Metodologia da Pesquisa e Introdução à
Logística Naval; e Chefe do Centro de Estudos. Em 2021 passou a exercer função
de Superintendente de Pesquisa e Gestão do Conhecimento do Núcleo de
Implantação do Instituto Naval de Pós-Graduação (NI-INPG) no Rio de Janeiro.
Autor do livro: Relato de uma experiência acadêmica: o “eu”
professor-pesquisador, volumes I (2019), II (2020), III (2021) e IV (2022).
RESUMO
O objetivo deste artigo é
identificar o nível de Competência Intercultural (CI) dos estudantes
estrangeiros que estão cursando, em 2022, a graduação superior militar da
Escola Naval, instituição que forma os oficiais da Marinha do Brasil. A
relevância desta pesquisa é apresentar uma análise do desenvolvimento do CI
como elemento facilitador para futuros estudantes internacionalizados em
relação a outras culturas, outras línguas e outras pessoas. A questão de
investigação: Em que medida os estudantes estrangeiros devem ter CI para a sua
migração estudantil e integração na cultura local? Competência Intercultural é
um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permite a um indivíduo
prosperar em ambientes e relacionamentos multiculturais. É importante destacar
que os estudantes migrantes devem possuir algum grau de CI, tão importante e
necessário para a sua interação e comunicação com indivíduos de diferentes
culturas durante o período da sua formação. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, com metodologia dedutiva e estudo exploratório, pois envolveu
levantamento bibliográfico e documental. Os sujeitos são 26 estudantes
estrangeiros da Bolívia, Honduras, Panamá, Cabo Verde, Camarões, Namíbia e
Senegal. O questionário foi utilizado com 20 assertivas extraídas do Inventário
de Competência Intercultural, que possui seis dimensões: disposição para se
envolver; flexibilidade cognitiva; controle emocional; tolerância à incerteza;
autoeficácia e empatia etnocultural. Verifica-se, num primeiro momento, que os estudantes
estrangeiros avaliados, em grande medida, estão preparados para serem cidadãos
globais, pois identificou-se, na análise das suas respostas, que desenvolveram,
ainda que inicialmente, as suas competências interculturais.
Palavras-chave: Competência Intercultural, Escola Naval brasileira, Ensino Superior Militar, Internacionalização da Educação Superior, Migrante temporário especial.