Ana
Paula Alves da Silva
Graduanda
Medicina
Erik
David Alves Tomaz
Graduando
Medicina
Ana
Lídia Bentes Amazonas
Graduanda
Medicina
Carolina
Pereira Moreno
Graduanda
Medicina
RESUMO
Introdução:
A depressão apresenta níveis mais elevados entre acadêmicos de medicina do que
na população geral. Isso ocorre devido a diversos fatores de risco, descritos
na literatura, que estão presentes desde o ingresso na faculdade até o
internato. Identificar esses fatores é essencial para desenvolver estratégias
de detecção precoce e fornecer suporte psicológico. Desse modo, a finalidade do
trabalho é identificar quais são esses fatores de acordo com os estudos mais
recentes sobre o tema. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática
realizada nas bases de dados Scielo e Pubmed, com os descritores “depressão”
and “medicina”. Entre os 36 artigos encontrados, foram selecionados 10 artigos.
Resultado e discussão: Foram identificados como fatores estressores presentes
na graduação de medicina: idade, o gênero, a sexualidade, a condição
socioeconômica, a sobrecarga de atividades, a falta de tempo para atividades de
lazer, insatisfação com o curso e a cobrança pessoal e a competitividade que
estão presentes ao longo do curso, além do contato com pacientes graves que
geram reflexões à respeito da comunicação de más notícias, morte de pacientes e
ao preparo para o mercado de trabalho. Esses fatores aliados à baixa procura
pelo atendimento psicológico são responsáveis pela alta prevalência de
depressão entre os acadêmicos. Conclusão: O estresse crônico contribui para a
prevalência de depressão entre estudantes de medicina. Foram identificados
diversos fatores psicossociais que tornam o acadêmico vulnerável a esse
transtorno. Embora, na graduação estudem sobre a saúde mental, ainda há
relutância em buscar atendimento. Tal panorama reforça a importância de
estratégias para fornecer apoio psicológico.
Palavras-chave: Depressão, Medicina, Saúde Mental.