Brenda Tainá da Silva
Monteiro
Graduada em
Artes Visuais pela Universidade da Amazônia - UNAMA (2021). Tem experiência na
área de Artes (Licenciatura). Ingressante no curso de Especialização em
Linguagem e Arte na Formação Docente do IFPA E-mail:
monteirobrenda89@gmail.com. http://lattes.cnpq.br/8410069241252837
Patrícia Mesquita dos Santos do Nascimento
Especialista
em Docência no Ensino de Libras pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ).
Graduada em Licenciatura em Letras-Língua Portuguesa pelo Instituto Federal de
Educação. Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (IFPA). Ingressante no curso
de Especialização em Linguagem e Arte na Formação Docente do IFPA. E-mail:
patricianascimento.pn83@gmail.com https:
//lattes.cnpq.br/0902779620483140//lhttps://orcid.org/0000-0002-63684310
Fernando do Nascimento
Moller
Mestre em
Letras (área de concentração: Estudos Literários) pela Universidade Federal do
Pará. Especialista em Educação e graduado em Licenciatura Plena em Letras com
habilitação em Português e Inglês pela Escola Superior Madre Celeste (2007).
Atualmente é professor Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Tem experiência na área de
Letras, com ênfase em ensino de Língua Portuguesa, Didática e Praticas de
Ensino de Literatura e Literatura Luso-brasileira.
Email:fernando.moller@ifpa.edu.br:
http://lattes.cnpq.br/8147423181165898//https//orcid.org/0000-0002-4721-3287
RESUMO
O presente trabalho trata-se de um estudo de caso
que avalia o solo como matéria prima e recurso natural, dentro da perspectiva
de processos criativos, com a abordagem central nas produções de tintas
naturais obtidas por meio do conhecimento das práticas rupestres; tendo como
objetivo geral, o conhecimento destas para uma possível metodologia de ensino
nas áreas das artes, seus objetivos específicos se fundamentam em contribuir
para sustentabilidade ambiental e inclusão social, adaptando esta metodologia em escolas
públicas, para que alunos vulneráveis socialmente tenham acesso ao conhecimento
de têmperas caseiras, criando um paralelo com as práticas rupestres, fomentando
a criação de sua identidade artística. O estudo se estrutura em três propostas:
Conhecimento das práticas de pinturas rupestres como referência das relações
construídas entre o homem e seus processos criativos, o resgate destas práticas
para uma possível metodologia de ensino e a conscientização ambiental provocada
através desta relação com o solo, como reconhecimento de humanidade e cultura,
para o tratamento de alguns dos problemas da sociedade contemporânea, todas
embasadas em apoio teórico que permitem validar a proposta. O conhecimento
sobre manipulação de materiais em processos criativos por meio de Ralph Mayer, estudo sobre a estrutura das cores de Israel
Pedrosa, arte contemporânea na perspectiva de Anne Cauquelin e a concretização
da finalidade metodológica nas obras da artista Bárbara Fraga; estes
entre outros conteúdos possibilitam uma avaliação ampla sobre o tema e suas
propostas. O estudo sobre História, texturas,
aglutinantes, aglomerantes, concretização de cores a partir de tons de ocre do
solo, são responsáveis por permitir uma proposta de inclusão, onde o aluno de
escola pública tenha o domínio de técnicas, manipulação das cores, alquimia dos
materiais e relação com história, compreendendo o valor das pesquisas
científicas e suas aplicabilidades, para um espaço de melhor desenvolvimento em
igualdade e equidade.
Palavras-chave: Arte rupestre. Tintas naturais. Arte contemporânea. Inclusão Educacional.