Widna Carvalho Alves da Silva
Bacharel
em Enfermagem
Marina Ribeiro Rodrigues
Graduanda
Medicina
Jose Irlailson Alves Oliveira
Enfermeiro
Carlos Henrique Alexandre Parente
Graduando
Enfermagem
Livia Ribeiro dos Santos Calo
Graduanda
Medicina
Alessandra Claudino dos Santos Pacheco
Graduanda
Medicina
RESUMO
O Vírus
da Imunodeficiência Humana e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
representam uma das mais graves crises de saúde pública da história
contemporânea. Desde a sua identificação na década de 1980, a epidemia de Vírus
da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida tem afetado
milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo dados da UNAIDS, em 2020,
aproximadamente 37,7 milhões de pessoas viviam com Vírus da Imunodeficiência
Humana globalmente, com cerca de 1,5 milhão de novas infecções registradas
anualmente. O impacto da doença é, especialmente, pronunciado em regiões como a
África Subsaariana, onde se concentra a maior parte dos casos. No Brasil, a
resposta à epidemia de Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida tem sido marcada por políticas públicas robustas e
um sistema de saúde que fornece tratamento antirretroviral gratuito através do
Sistema Único de Saúde. O presente artigo consiste em uma revisão
integrativa, o qual tem como objetivo analisar e discutir as estratégias de
promoção à saúde de mulheres portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana, considerando tanto as abordagens assistenciais quanto as sociais,
com o intuito de identificar os desafios e necessidades específicas desse grupo
e propor soluções eficazes para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar
dessas mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram utilizadas
as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde e Google Acadêmico.
A promoção da saúde e a prevenção
são fundamentais para controlar a disseminação do Vírus da
Imunodeficiência Humana e melhorar a qualidade de vida das mulheres vivendo com
o vírus. Estratégias de prevenção primária e secundária desempenham papéis
complementares nesse processo. O cuidado abrangente de
mulheres vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana requer uma
abordagem que considere tanto os aspectos clínicos quanto os psicossociais da
doença. Estratégias de prevenção, acesso a serviços especializados e apoio
emocional são essenciais para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres e
prevenir novas infecções. Ao promover a conscientização, reduzir o estigma e
garantir o acesso equitativo aos serviços de saúde, é possível criar um
ambiente de cuidado compreensivo e empático que permita que as mulheres vivendo
com o Vírus da
Imunodeficiência Humana alcancem uma vida plena e saudável.
Palavras-chaves: HIV; Promoção da Saúde; Saúde Reprodutiva.