DOI: 10.5281/zenodo.13357034

 

Júlio Cézar Merij Mário

  Pedagogo. Formação em Administração de Empresas com enfase em TI, Pedagogia e Matemática. Certificação em Redes Microsoft, Novell, formação ITIL V3 e V4, Gestão de pessoas e equipes. Experiência em docência e educação a distancia. Construção e elaboração de plataformas educacionais, Servidores, Web Sites e plataformas comerciais. Atuação em projetos de grande porte em comunicação de dados. Redes e provedores de internet em cidades virtuais. Especialista em aplicações Web e Marketing Digital. Contato: juliomerij@highway.dev.br; juliomerij@gmail.com; https://www.linkedin.com/in/julio-merij-416854b3/

 

Sérgio Rodrigues de Souza

  Pedagogo. Filósofo. Pós-PhD. em Psicologia Social. E-mail: srgrodriguesdesouza@gmail.com.

 

RESUMO

Este ensaio aborda a questão dos desafios pedagógicos, didáticos, éticos e técnicos nos processos de humanização da inteligência artificial (IA). A sua relevância científica está em fazer a comunidade acadêmica compreender que nada que possa ser criado pelo ser humano pode superar a capacidade inata humana que vai sendo desenvolvida e aprimorada através das relações sociais. A sua relevância social se mostra no fato de esclarecer à população que, os avanços técnico-científicos alcançados pela IA têm como objetivo melhorar a condição existencial em meio aos procedimentos cotidianos, não substituir o homem como ser único. Mesmo que se possa avançar na elaboração de dados e comandos automatizados, a IA ainda estará muito aquém da capacidade do cérebro humano. No que se referem a análises, estas são mais complexas de se realizar porque existe a necessidade de se realizar comparações estas através de busca mnemônica comparando outros momentos em que o indivíduo apresentasse estados de humor diferentes. Para isto, é necessário lembrar de nomes, lugares, situações, acontecimentos, uma série de pensamentos que são acionados de modo interligado, podendo ou não serem verbalizados, de acordo com a análise situacional. A simplicidade com que o cérebro humano processa coisas e situações de elevada complexidade é algo que ainda pode demorar muito tempo para que a IA consiga reproduzir, de forma autônoma. No entanto, partindo da hipótese que toda esta condição possa ser alcançada pela IA, qual o critério será adotado para que isto não seja utilizado como meio de manipulação por parte das empresas que detenham o controle sobre a mesma. Acreditar que uma máquina irá assumir o controle da sociedade de tal forma que venha a manipulá-la é um delírio paranóico; mas, os operadores bem podem fazer uso indevido das informações e dos meios de análise e interpretação, assim como da interação com os humanos.

Palavras-chave: Inteligência Artificial. Cérebro humano. Algoritmos.