Júlio Cézar Merij Mário
Pedagogo. Formação em Administração de
Empresas com enfase em TI, Pedagogia e Matemática. Certificação em Redes
Microsoft, Novell, formação ITIL V3 e V4, Gestão de pessoas e equipes.
Experiência em docência e educação a distancia. Construção e elaboração de
plataformas educacionais, Servidores, Web Sites e plataformas comerciais.
Atuação em projetos de grande porte em comunicação de dados. Redes e provedores
de internet em cidades virtuais. Especialista em aplicações Web e Marketing
Digital. Contato: juliomerij@highway.dev.br; juliomerij@gmail.com;
https://www.linkedin.com/in/julio-merij-416854b3/
Sérgio Rodrigues de Souza
Pedagogo. Filósofo. Pós-PhD. em Psicologia
Social. E-mail: srgrodriguesdesouza@gmail.com.
RESUMO
Este ensaio aborda a
questão dos desafios pedagógicos, didáticos, éticos e técnicos nos processos de humanização da inteligência
artificial (IA). A sua relevância científica está em fazer a comunidade
acadêmica compreender que nada que possa ser criado pelo ser humano pode
superar a capacidade inata humana que vai sendo desenvolvida e aprimorada
através das relações sociais. A sua relevância social se mostra no fato de
esclarecer à população que, os avanços técnico-científicos alcançados pela IA
têm como objetivo melhorar a condição existencial em meio aos procedimentos
cotidianos, não substituir o homem como ser único. Mesmo que se possa avançar
na elaboração de dados e comandos automatizados, a IA ainda estará muito aquém
da capacidade do cérebro humano. No que se referem a análises, estas são mais
complexas de se realizar porque existe a necessidade de se realizar comparações
estas através de busca mnemônica comparando outros momentos em que o indivíduo
apresentasse estados de humor diferentes. Para isto, é necessário lembrar de
nomes, lugares, situações, acontecimentos, uma série de pensamentos que são
acionados de modo interligado, podendo ou não serem verbalizados, de acordo com
a análise situacional. A simplicidade com que o cérebro humano processa coisas
e situações de elevada complexidade é algo que ainda pode demorar muito tempo
para que a IA consiga reproduzir, de forma autônoma. No entanto, partindo da
hipótese que toda esta condição possa ser alcançada pela IA, qual o critério
será adotado para que isto não seja utilizado como meio de manipulação por
parte das empresas que detenham o controle sobre a mesma. Acreditar que uma
máquina irá assumir o controle da sociedade de tal forma que venha a
manipulá-la é um delírio paranóico; mas, os operadores bem podem fazer uso
indevido das informações e dos meios de análise e interpretação, assim como da
interação com os humanos.
Palavras-chave: Inteligência Artificial. Cérebro humano. Algoritmos.