Carlos Augusto Fernandes de Medeiros
Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI e Pós-Graduando em Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Gestão pela UNIFAVENI e em Psicopedagogia pelo Instituto Sinapses; e-mail: carlosmedeiros@aluno.uespi.br;
RESUMO
O
presente trabalho tem como justificativa compreender a participação do
estudante com Deficiência Visual nos programas formativos das IES, destacando o
PIBID e no PRP, de forma a conhecer como ocorre a sua inserção e imersão no
sistema de Educação Básica como futuro docente. o objetivo geral da pesquisa
centra-se em compreender como está acontecendo a participação do estudante com
deficiência nos programas PIBID e PRP. Metodologicamente, o trabalho partiu da
análise da legislação nacional sobre a temática, além da revisão de literatura,
que se relaciona com a temática, destacando-se autores como Correia (2011),
Oliveira (2017), dentre outros. Em seguida foi realizada uma entrevista com um
aluno do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do
Piauí (UESPI) na cidade de Campo Maior-PI, que possui Deficiência Visual na
categoria de baixa visão. Constatou-se durante a pesquisa que as IES e os
programas PIBID e PRP eximem-se da sua responsabilidade nos atendimentos que
são pertinentes a esse alunado e jogam a responsabilidade do sucesso/insucesso
ao próprio aluno com deficiência, impossibilitando que este alcance o sucesso
acadêmico e tenha uma formação adequada, contradizendo-se com os preceitos
previstos na Constituição Brasileira, que ressaltam que esse indivíduo deve
fazer parte do mundo do trabalho e ter acesso a educação.
Palavras-chave: PIBID; PRP; Formação Docente; Deficiência Visual; Ensino Superior.